segunda-feira, 27 de julho de 2009

Seu celular já lê QR Code?

O novo modelo de códigos de barras, vindo do Japão, está tornando o uso do celular mais simples. Ao contrário do código de barras usado no Brasil, o QR Code pode armazenar mais de 3000 caracteres. É muita informação!

Várias empresas utilizam o código em suas publicidades, desafiando o consumidor a descobrir o que está por traz da imagem e com isso fazer promoções. Algumas empresas como a FastShop, Nova Schin e Claro já estão utilizando esse código em seus anúncios publicitários.

Na propaganda abaixo, decifrando o código você obterá um link de uma página da Web, com promoções exclusivas da empresa.

(publicidade da Fast Shop com Qr Code no Jornal do Estadão)

O nosso famoso código de barras foi abolido do Japão desde 1994, e motivos não faltaram para isso, como praticidade e quantidade de informação armazenada no QR Code. Imagine digitar o link abaixo no seu celular:
http://maps.google.com/maps?f=d&hl=en&geocode=&saddr=1+microsoft+way,
+redmond,+wa&daddr=1+Infinite+Loop,+Cupertino,+Santa+Clara,+California+
95014,+United+States&mra=pe&mrcr=0&sll=42.4882,-122.080832&sspn=
16.092614,48.164063&layer=t&ie=UTF8&ll=42.488302,-122.651367
&spn=16.092614,48.164063&z=5

É muito mais simples tirar uma foto do QR Code e pronto! Já está armazenado.

(QR Code do link a cima)

Existem vários leitores de QR Code gratuitos, para todos os tipos de celulares. Um dos leitores mais compatíveis é o i-nigma (http://www.i-nigma.com/), o site é em inglês, mas é bem simples. Basta você fazer seu cadastro e baixar o i-nigma.

Se você quiser um leitor mais popular a dica é o Kaywa (http://reader.kaywa.com/), o site esta todo em português e muito bem explicado, e o mais divertido é que você mesmo pode gerar seu código QR (http://qrcode.kaywa.com/) para enviar para os amigos.

Alguns Cases QR Code

A Designer Julia Vallera desenvolveu um projeto super legal, onde você faz camisetas com o código QR que você quiser. A idéia é promover interação entre as pessoas, quem quiser pode entrar no site dela e pedir uma camiseta com seu próprio texto.( http://juliavallera.com/diary.html Site em inglês)

Existe até uma banda, chamada Pet Shop Boys que no clipe da música “Integral” (assistir)[(http://www.petshopboys.co.uk/splash.html)] utilizou de vários códigos QR que são links para diferentes sites que tratam da privacidade do mundo contemporâneo.

(imagem retirada do Clipe da música “Integral”)

Texto de Mariana Nassar Dutra, estudante de Tecnologia, em Parceria com Vítor Hugo

domingo, 6 de abril de 2008

Você sabe tanto, que ninguém sabe

"Quanto mais alguém se especializa, mais precisa tomar cuidado para que a profundidade do conhecimento não resulte em uma limitação. De tema, de área, de ponto de vista - de visão, enfim. Por mais fascinantes que certos assuntos sejam para um indivíduo, nada garante que eles o serão para os outros. Conheço muita gente tão brilhante quanto chata, que fora de suas áreas de atuação é incapaz de manter uma conversa de elevador, e estou certo que você deva conhecer tantos quantos." [1]

A frase acima explica um pouco do assunto deste post.

Se você é aquele cara, que vai trabalhar de qualquer jeito, fala de qualquer maneira, se acha o "neo do matrix" porque acha que ninguém entende mais de um assunto do que você, esse artigo é seu! Recomendo que leia até o final.

Para que a faculdade cumpra o seu papel, que é projetar para o mercado de trabalho um bom profissional, é preciso um pouco mais do que presença em todas as aulas... é preciso atitude por parte do aluno!

Qual a área a seguir? Em que você irá se especializar? Basta você escolher, e furiosamente abraçar sua área de estudo, e levar ela com você para o resto da vida! Certo?

Em termos. Tem gente que faz isso muito bem, a ponto de querer saber só desse assunto... esquece a namorada, esquece a família, esquece da bicicleta... Eu não gostaria de sentar em uma mesa de bar com uma garota que só quer falar das Cotiledôneas, ai eu tentaria mudar de assunto, e ela comparava o meu novo assunto ao ciclo de vida das Cotiledôneas. Já pensou que legal?

Antigamente, media-se a inteligência de uma pessoa através do seu Qi. Porém, com o tempo, fomos percebendo que existe algo chamado "aptidão". Com isso, trocamos o Qi pela forma como você se relaciona com as pessoas. E isto é muito exigido de um profissional hoje em dia, tanto é que somente 20% do nosso sucesso vêm do nosso conhecimento técnico.

É importante sim você ter cursos, saber outras linguas, ser autodidata, ler muito, ser especialista num assunto, porém, mais do que isso, é importante ter noções de tudo um pouco. É essencial conhecer outros assuntos, outras culturas, outros estilos musicais, outros estilos de vida, é a ampliação de horizontes.

Nosso sucesso profissional vem de:
> 10% de nossas habilidades
> 20% de nossos conhecimentos
> 70% de nossas atitudes

Pense nisso!

[1], Luli Radfahrer em 22 Sep.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Karl Marx morreu - taí a lápide. Divulgue na sua faculdade, universidade!

É hora de falar de coisas novas.

Direitos autorais X Patentes de Softwares

Após assistir uma palestra sobre propriedade intelectual no Laboratório Nacional de Computação Cientifica (LNCC), apresentada pelo Engenheiro Ricardo Remer, consultor e especialista no assunto, é impossível deixar de registrar essa questão de grande importância no ambiente tecnológico.

Neste artigo irei explicar um pouco sobre as diferenças entre patente e direito autoral e as suas características, um assunto que muito interessa o segmento empresarial, cientifico e acadêmico.

Sendo a proteção da propriedade intelectual ainda pouco difundida no Brasil, e uma técnica não muito empregada - se compararmos com os países como a Coréia do Sul e Japão – ainda é confuso e difícil entender as diferenças entre direito autoral e patente.

Quando falamos de patente de software, existe uma falsa idéia que a patente é dada ao código fonte ou ao código copilado, na verdade o que cabe a ser patenteado não é o software, mas sim um processo lógico que antecede o código fonte, e esse processo só pode ser patenteado se for inovador e proveitoso no ponto de vista técnico. Para melhor exemplificar, vamos supor que um software X desenvolvido na linguagem T possui um processo exclusivo e inovador no meio de muitos outros processos, e esse processo inédito possui 19 linhas de código fonte. Então do nosso software X, só será passível de proteção o processo em si e não o código fonte, ou seja, o processo que é patenteado, e não o código.

Veja o exemplo:


Agora que já falamos de patente, vamos analisar o direito autoral. Quando você vai a uma loja e adquire um Software, é comum se deparar com avisos como: “Todos direitos autorais reservados” ou “Proibida a reprodução total ou parcial desse produto”. Que amparo esse direito autoral pode garantir?

Utilizando um software qualquer como exemplo, o direito autoral se limita a garantir que um determinado código fonte, numa determinada linguagem de programação, seja protegido contra cópias, ou seja, é limitado em escopo, a proteção serve somente para aquele conjunto de instruções naquela mídia. Isso difere da proteção por patente, que protege um processo, e esse processo não pode ser utilizado, seja qual for a linguagem de programação.

Para melhor exemplificar, vamos supor que a empresa Y criou um software qualquer com direitos autorais, e esse software foi desenvolvido numa linguagem de programação qualquer. A proteção limita somente a não permitir que seja feita uma cópia desse produto como um todo. Se uma outra empresa resolver desenvolver um software com as mesmas funcionalidades na mesma ou em outra linguagem de programação, isso não violará o software da empresa Y, desde que esse não seja uma cópia do já existente.

De um modo geral, podemos concluir que a proteção por patente é conferida pelo método ou processo subjacente ao software, e já o software protegido por direito autoral possui a proteção menor em escopo, e é limitada somente num código fonte, num conjunto de instruções e em uma determinada linguagem. Outra diferença bastante importante entre patente e software é o tempo de proteção, enquanto a patente dura cerca de 20 anos, o direito autoral protege um software por 50 anos. Lembrando que esses valores variam de país para país.

Adobe Flex – Um novo caminho para aplicações Web

Irei apresentar o Adobe Flex, digamos que é uma ferramenta para se desenvolver sistemas web 2.0, e que substitui toda parte de HTML e Ájax de uma página Web. Lançado em 2004 pela Macromedia[*], certamente é a ferramenta que mais promete para o desenvolvimento de aplicações voltadas para internet.

Há anos, as páginas da web possuíam somente texto e imagens, com o aumento da velocidade de conexão e da tecnologia, páginas web já podem atingir o modelo de uma aplicação desktop.

Através do plugin do Flash, a Macromedia tornou possível transformar toda riqueza das aplicações desktop para a internet, essas aplicações são
chamadas de Aplicações Ricas para internet – Rich Internet application
(RIA).

A idéia da RIA é simples. Fornecer numa única interface toda necessidade do usuário. Ou seja, propõe o fim de reloads, buscando toda informação no servidor e no banco de dados sem que a página tenha que ser recarregada.
Alguns Benefícios:

• Pouca espera
• Pouca banda usada
• Pouco carregamento no servidor
• Menos erros

Tecnicamente falando, o desenvolvimento da aplicação pode ser feito com o Flex Builder 3.0, que oferece recursos completos através da IDE Eclipse.

O Adobe Flex não joga sozinho em um ambiente de produção: Como o SWF gerado pelo Flex é baixado para o computador do cliente e ficará em cachê, então outras tecnologias e linguagens devem interagir para que as operações e transações com o servidor possam ter efeito. Linguagens como Java, Ruby on Rails e PHP devem rodar do lado do servidor, e tecnologias de comunicação como o AMF (Action Message Format) e WebServices serão as responsáveis pela troca de informações entre o Flex e a linguagem em uso no servidor. Divisão em camadas, obedecendo ao modelo MVC (Model,View,Controller).
Para os apaixonados por tecnologia, está ai uma boa dica para estudo.


Mais informações sobre o Flex: http://flex.org/
[1] : No segundo semestre de 2005, num negócio de mais de 3 bilhões, a Adobe Systems adquiriu a Macromedia, Inc.